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Já falamos nesse canal de várias dicas sobre organização da vida financeira, controle de gastos e metas de economia, sendo que neste primeiro item citamos a importância de se fazer uma reserva de emergência para cobrir imprevistos financeiros.
No texto de hoje vamos entender o que é e como fazer com sucesso essa reserva financeira para emergências.
Em pesquisa realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e quantificada pelo Datafolha, foi levantado que 52% dos brasileiros não têm nenhuma reserva financeira.
O que é a reserva de emergência?
Como o próprio nome sugere a reserva de emergência diz respeito ao montante de dinheiro que é guardado para situações emergenciais como a perda de emprego, despesas hospitalares, reformas urgentes em casa, acúmulo de dívidas, dentre várias outras questões.
Esse montante deve fazer parte do seu planejamento financeiro assim como vários outros itens essenciais para manter seu padrão de vida atual. Pois esse é um recurso que precisa estar disponível a qualquer momento, e portanto, ser de fácil acesso.
Como fazer essa reserva?
Que a reserva de emergência é extremamente necessária para a saúde financeira de qualquer pessoas já está bem claro. Agora, como fazer essa reserva de forma consciente e adequada? Bom, para isso precisamos seguir alguns passos simples e muito importantes:
- Planejamento: Organize suas despesas mensais e entenda quanto de fato sobre da sua receita. Considere despesas fixas e variáveis nessa conta, para então ter claramente o montante que fica disponível em suas mãos todo mês.
- Meta: Sabendo quanto tem em mãos, você conseguirá definir uma meta para economizar mensalmente. Essa meta deve ser possível e seguida à risca.
- Investimento: Nada de guardar dinheiro embaixo do colchão ou na poupança. O ideal é manter essa reserva aplicada em algum tipo de investimento financeiro com alta liquidez, permite resgate imediato quando necessário. Faça suas economias renderem.
Qual o valor ideal da reserva?
Uma conta básica para calcular o valor da reserva de emergência é multiplicar o seu custo de vida por seis. Ou seja, garantir 6 meses dos seus custos. Vamos a uma exemplo:
Se o seu custo médio mensal é de R$5.000,00, nesse caso você precisa ter R$30.000,00 em sua reserva de emergência (R$5.000 x 6). Isso não é regra, apenas uma referência para cálculo. A quantia vai variar de caso para caso e padrão de vida das pessoas, além disso, o ramo de atividade também conta muito, interferindo na estabilidade financeira.
Onde investir?
Citamos a pouco sobre a importância de se investir esse montante. Você deve estar se perguntando onde investir sua reserva de emergência de forma que possa disponibilizá-la a qualquer momento, em qualquer eventualidade.
Pois bem, importante entender que você precisa optar por um tipo de investimento que oferece as características básicas necessárias de uma reserva de emergência: liquidez, segurança e baixa volatilidade. Ou seja, que possa ser resgatado em curtíssimo prazo, tenha baixo risco de perda e pouca variação de preço. As melhores possibilidades são alguns investimentos, como:
- Tesouro Selic;
- Fundos DI com resgate em curto prazo (até D+1);
- Títulos de Crédito Privado com resgate em curto prazo (até D+1);
- CDB com liquidez diária
Agora que você já sabe a importância de se manter uma reserva de emergência e que financeiramente é viável poupar esse dinheiro, está na hora de começar. Se precisar de orientação para o investimento mais adequado, pode contar com a Vox Fortuna.
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