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Diversos fatores no mercado financeiro podem impactar diretamente a economia mundial e um deles é a política fiscal.
Essa política têm consequências econômicas significativas para a economia nacional e para grupos específicos da economia (por exemplo, famílias, empresas e bancos).
As tributações feitas em um país são uma questão tanto política quanto econômica, onde os usam a política fiscal para promover suas agendas, iniciando várias reformas tributárias: diminuindo ou aumentando impostos, criando novos impostos sobre produtos específicos e assim por diante.
No artigo de hoje, você vai saber sobre o que é política fiscal, como ela funciona, quais são os principais tipos de políticas aplicadas e como isso funciona no Brasil.
O que é política fiscal?
A política fiscal é basicamente um conjunto de medidas que o governo adota para trazer equilíbrio às contas públicas. Há dois tipos de política fiscal, a restritiva e a expansionista, e ela é definida de acordo com o quadro econômico que o país está vivenciando no momento.
O objetivo principal dessa política é garantir o funcionamento das tributações nacionais da melhor forma, e também estabelecer uma margem para os gastos, para isso também são aplicadas a política monetária e cambial.
Com a política fiscal, o governo consegue modificar e controlar o orçamento, mudando a forma como as receitas e também as desperdícios podem ser organizadas.
Como funciona a política fiscal?
Metas anuais são estabelecidas por essas políticas, para serem alcançadas e garantirem o equilíbrio da economia, que está associado aos números que o governo pretende alcançar para a inflação e o PIB.
Para que esses números sejam alcançados, é preciso aplicar medidas que garantam um fluxo maior de dinheiro, de acordo com arrecadações e os custos do governo.
Basicamente, a produção pode ou não pode permitir que a meta para o PIB seja cumprida, e a política fiscal observa isso, focando em incentivar o comércio quando os indicadores não apresentam crescimento, ou quando é lento.
Há um investimento em infraestrutura, ou para que o crescimento seja retomado, alguns setores recebem incentivos fiscais, modificando a aplicação de tributações.
Quais são os tipos de política fiscal?
Como citado acima, existem dois tipos de política fiscal, a restritiva e a expansionista, que podem ser adotadas de acordo com o objetivo estabelecido.
Quando o foco está na promoção do crescimento do PIB, é utilizado a aplicação da política fiscal expansionista, pois a necessidade é impulsionar e estimular a economia.
Nessa caso, 4 medidas principais podem ser adotadas para que o consumo seja incentivado:
1. Aumento de barreira e tarifas para a importação
2. Incentivo de exportações
3. Maiores gastos públicos
4. Cargas tributárias reduzidas
Já no caminho oposto, encontramos a política fiscal restritiva, nesse caso quando há uma recessão econômica e é preciso revertê-la, esse é o tipo aplicado, buscando desacelerar o mercado e reduzir a demanda.
Então são adotadas as seguintes medidas:
1. Às tributações aumentam (impostos)
2. Os gastos públicos são reduzidos
Quais as diferenças entre política fiscal, monetária e cambial
Agora vamos falar sobre as principais diferenças entre a política fiscal, monetária e cambial, já que são medidas aplicadas em conjunto.
Já sabemos que a política fiscal é aplicada para determinar o planejamento de orçamento do governo, sobre a utilização do dinheiro que é arrecadado com os tributos (impostos) de forma equilibrada, para isso é levado em conta a totalidade das despesas e também das receitas de um determinado período.
Sobre a política monetária, é preciso saber que são medidas aplicadas com um objetivo principal, controlar a circulação da moeda, e para isso é usada a injeção ou o recolhimento da moeda que está em circulação na economia, propondo mudanças nas taxas de juros.
Leia também: Entenda tudo sobre a política monetária
A política cambial, como o próprio nome cita, é aplicada para interferir nas taxas de câmbio, e também nas operações cambiais, com essas interferências, é provocada então a promoção ou desvalorização da moeda local, diante das moedas estrangeiras, essa medida é usada para o controle da inflação e a recuperação econômica do país.
Como a política fiscal influencia os investidores
Ela tem influência direta sobre a realização dos investimentos no mercado e os resultados econômicos, com isso, pode impactar os investimentos.
Logo, o investidor deve ficar atento à política fiscal que o governo adota, para estar ciente sobre o momento adequado para ampliar a rentabilidade das aplicações em que deseja investir.
Portanto, diversificar a carteira de investimentos pode ser uma estratégia utilizada para garantir um maior equilíbrio sobre os tipos de ativos escolhidos, além de trazer um retorno financeiro de fontes variadas em diferentes cenários econômicos.
Como a política fiscal é conduzida no Brasil
No Brasil é aplicada com um alto grau de responsabilidade fiscal, focando no crescimento econômico , na estabilidade e desenvolvimento do país, os recursos públicos são usados de forma equilibrada, buscando a redução gradual da dívida pública líquida, como percentual do PIB.
Sendo mais específico, a aplicação no Brasil, busca a ampliação da rede de seguridade social no país, a criação de empregos, e o aumento dos investimentos públicos, enfatizando a redução da desigualdade e da pobreza no Brasil.
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