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O mercado financeiro vive oscilando em decorrência de fatores variados, no país e no mundo. O que acontece em outro continente é capaz de refletir na economia brasileira, e por isso é fundamental ter atenção aos contextos interno e externo. Nesse sentido, qual será o investimento mais seguro para o próximo ano?
Para obter a resposta para essa questão, é necessário observar alguns fatores da situação econômica brasileira. Com isso, entendendo quais são as suas influências e consequências tanto no dia a dia como nas possibilidades de investir sem correr grandes riscos.
Neste artigo, você terá um panorama a respeito da economia nacional, além de saber como se avalia a segurança de um investimento e conhecer as opções mais seguras do mercado. Continue conosco nesta leitura e entenda!
Como está a atual situação econômica do Brasil?
A economia brasileira pode ser um enigma para quem não acompanha cada novo cenário que se desenha. A situação pode mudar rapidamente, sobretudo quando há grandes decisões em jogo, como é o caso das eleições presidenciais de 2022.
De fato, as circunstâncias tendem a mudar diante da escolha de um novo governante, mas não é só isso que impacta o contexto econômico. Vejamos, brevemente, como andam alguns dos principais indicadores econômicos do país.
Mercado de trabalho
Este é um setor em ascensão neste período de retomada, em que as medidas restritivas da pandemia diminuíram ou foram eliminadas. O mercado de trabalho tem sido um propulsor da nossa economia devido ao aumento de vagas e contratações.
De acordo com o IBGE, o setor de serviços teve um avanço notável e opera em 10,1% acima do nível registrado antes da pandemia.
Inflação
Há estimativas de que o Brasil termine o ano com inflação um pouco acima do teto estabelecido, que seria de 5%. Apesar disso, percebe-se um movimento contínuo de queda após períodos de alta, e a desinflação deve seguir em curso até meados de 2023.
Taxa Selic e juros
Em dezembro de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, decidiu pelo aumento da taxa Selic. Atualmente ela está em dos mais elevados níveis vistos nos últimos anos: 13,75% ao ano.
A tendência é que o índice continue nesse patamar pelo menos até a metade de 2023. Com o alto nível da taxa e, consequentemente, dos juros, espera-se que a inflação seja controlada.
Bom, até aqui temos uma visão geral de alguns elementos importantes da economia nacional. Agora vamos entender qual a relação entre esses indicadores e seus investimentos.
Como mensurar a segurança de um investimento?
Os parâmetros do mercado financeiro sofrem oscilações em função da economia, tanto no âmbito nacional como no global. A política monetária, os juros, a inflação e outros fatores são responsáveis por tornar um investimento mais seguro ou mais arriscado, conforme for seu status (positivo ou negativo).
Diante disso, é preciso considerar os indicadores para entender se seu investimento possui a segurança de que você necessita. No mercado, o risco é a possibilidade de você ter prejuízos em suas alocações, sendo que alguns ativos podem ser mais voláteis que outros.
Embora exista um método de avaliação de risco, que é o Value at Risk, é fundamental acompanhar sempre as movimentações do mercado ou contar com um especialista no assunto. Afinal, seu perfil de investidor também é um ponto muito relevante para fazer escolhas assertivas, ou seja, há muitos fatores que implicam na destinação correta do seu dinheiro.
Qual é o investimento mais seguro do mercado?
Alguns ativos podem ser mais rentáveis, outros mais confiáveis. E talvez os mais populares sejam a opção mais atraente para quem está iniciando, como é o caso da Poupança. Já a Bolsa de Valores, embora seja rentável e bastante conhecida, possui riscos devido à instabilidade do mercado.
Dessa forma, nota-se que tudo precisa ser avaliado antes de escolher seu investimento, e não vale apostar em suposições. Lembrando também que é interessante construir uma carteira diversa quando o assunto é segurança.
Conheça, a seguir, algumas alternativas de investimento seguro.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um título público, ou seja, um produto financeiro que o Governo Federal vende para pessoas físicas. Esses compradores são os investidores, que basicamente emprestam dinheiro para o Governo e obtêm um retorno na data que foi estipulada no ato da compra.
Trata-se de um ativo de renda fixa, cujo aporte mínimo costuma ser de R$ 30 (sujeito a variação de alguns reais).
Certificados de Depósito Bancário (CDB)
Este é um tipo de investimento rentável e seguro, no qual o investidor empresta dinheiro a uma instituição financeira. Por sua vez, o banco utiliza o investimento para conceder crédito aos seus usuários.
Assim como no Tesouro Direto, o investidor recebe o retorno na data definida, com correção e acréscimo de juros. Importante salientar que os CDBs recaem sobre seu Imposto de Renda.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
De baixo risco e de renda fixa, as LCIs estão ligadas ao mercado imobiliário, de modo que seu investimento vai para o setor através de empréstimos emitidos por instituições financeiras.
Nesta modalidade, assim como no Tesouro Direto, é possível estimar qual será o valor recebido na data definida. Além disso, tanto o LCI como o CDB possuem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e são tributados pelo Imposto de Renda.
O valor mínimo a ser aplicado por pessoa física neste ativo é de R$ 1 mil.
Quando procurar ajuda especializada?
Após conhecer alguns tipos de investimentos seguros e descomplicados, você começa a ter uma noção de qual modalidade pode lhe atender melhor. Ainda assim, é essencial entender as implicações por trás de um investimento, algo que nem sempre fica explícito para investidores.
Se você é iniciante no mercado, tenha a certeza de que o melhor a se fazer é buscar ajuda especializada e, assim, não precisar aprender com os erros. Mas se você possui experiência, também pode ter suporte de experts no assunto, seja para diversificar sua carteira ou ter previsões mais embasadas.
Afinal, um investimento seguro protege seu dinheiro!
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