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Você pensa em uma aposentadoria confortável e sem surpresas financeiras no futuro? Já avaliou ou pensou em investir em uma previdência privada para complementar sua renda no futuro? Se temos respostas positivas para essas perguntas, está na hora de entendermos todas as variáveis desse tipo de investimento e então definir metas de economia para tal.
Todo mundo já ouviu falar em planos de previdência privada, mas muita gente não sabe como realmente funciona essa opção que pode salvar a sua aposentadoria. Vamos então entender seu funcionamento e se investir na previdência privada é mesmo uma boa alternativa.
O que é a Previdência Privada?
O fundo de previdência privada, também chamado de previdência complementar é exatamente uma forma de complementar a aposentadoria oficial ou ainda uma de economizar para objetivos de longo prazo.
Esses fundos são oferecidos por seguradoras, que calculam o valor a ser investimento para se alcançar a renda desejada por um determinado período de tempo. Na previdência privada o investidor tem opção de resgatar todo o valor de uma só vez no término do investimento ou receber parcelas mensais do mesmo.
Tipos de previdência privada
Existem dois tipos de investimentos em previdência privadas – o PGBL e o VGBL, respectivamente Plano Gerador de Benefício Livre e Vida Gerador de Benefício Livre.
O PGBL permite que as aplicações sejam abatidas na declaração anual do imposto de renda. Porém, ao sacar (resgatar) o valor do benefício, o imposto a ser pago será referente ao valor total do fundo. Já o VGBL não permite este abatimento no imposto de renda. Em compensação ao resgatar o dinheiro, o imposto ao ser pago será referente apenas ao rendimento do fundo.
Tributação
Um benefício fiscal interessante dos fundos de previdência é a possibilidade de optar entre duas formas de tributação no resgate – tabela progressiva ou tabela regressiva do IR.
A tabela progressiva oferece uma tributação isenta até determinado valor e possui alíquotas que vão de 7,5% à 27,5%, o que variam de acordo com o valor mensal retirado. Esse tipo de tributação é uma boa opção para quem investe valores menores.
Já a tabela regressiva é a mais utilizada para investimentos em previdência privada por ser mais simples. Sua tributação inicia em 35% nos dois primeiros anos e possui um decréscimo de 5% a cada dois anos até chegar aos 10% e permanecer nesta porcentagem independente do valor a ser sacado.
Taxas cobradas
As seguradoras que oferecem a previdência privada cobram trê tipos de taxas dos investidores, a saber:
- Taxa de carregamento: cobrada sobre cada contribuição mensal, que varia de 0% à 5%.
- Taxas de administração: cobradas anualmente sobre o patrimônio acumulado no fundo e variam de 0,5% à 4% no mercado nacional.
- Taxa de saída: cobrada no momento do resgate com taxa de 0,38% que incide sobre o valor acumulado. Nem todas as empresas cobram essa taxa.
Rentabilidade
O rendimento da previdência privada está diretamente ligado à gestão das aplicações para seguradoras. São elas que decidem onde aplicar os valores investidos no fundo e isso determina o quanto o investidor vai receber futuramente.
Por ser um investimento de renda fixa, é certo dizer que a rentabilidade do fundo de previdência é bem superior ao da poupança ou previdência social. E esses rendimentos já chegam livres dos impostos no momento do resgate, uma vez que os descontos já acontecem na contribuição mensal.
Enfim, entendemos hoje que esse tipo de investimento pode ser bastante vantajoso para o investidor, de acordo com sua situação atual ou até mesmo o cálculo de sua previdência social. Porém, é essencial a avaliação das formas de tributação do investimento escolhido e as taxas cobradas pelas empresas administradoras.
Continue acompanhando nosso blog para mais informações sobre aplicações e suas vantagens e desvantagens. Estamos também à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e te ajudar a investir com segurança na sua previdência privada. Acesse nosso site e saiba mais!
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