DICA DE LEITURA: Esquerda Caviar – Rodrigo Constantino

Tempo de leitura: 2 minutos

Esquerda Caviar: A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo. 

Esquerda Caviar, uma pérola em meio ao mar de obviedades e mentiras comuns na literatura “intelectual” nacional!

O título Esquerda caviar remete a uma expressão de nossos irmãos mais velhos portugueses para descrever a “esquerda festiva” (como dizia o grande Nelson Rodrigues, citado algumas vezes por Constantino), marca de um grande desvio de caráter no mundo contemporâneo: este tipo de gente que frequenta jantares inteligentes defendendo a África enquanto bebe vinho caro e humilha amigas menos magras.

Isto é. critica a hipocrisia de artistas e intelectuais de esquerda. O autor argumenta que muitos desses indivíduos pregam ideais progressistas, mas vivem estilos de vida luxuosos e contraditórios com suas próprias ideologia.

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ESQUERDA CAVIAR
ESQUERDA CAVIAR

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Nelson Rodrigues usava a expressão “amante espiritual de Che Guevara” para nomear a esposa de um casal burguês com “afetações revolucionárias”, o típico “casal caviar”.

Em meio às festas da “festiva”, o casal de grã-finos, donos da casa, levava Nelson até o pequeno altar onde uma foto de Che posava para os suspiros da esposa apaixonada pelo revolucionário.

Poderíamos supor que este marido falaria algo semelhante ao que outros “maridos caviar” ante as possíveis infidelidades das esposas com outro “guru caviar”, Chico Buarque: “Com o Che e o Chico, eu deixo ela me trair.”

Risadas? De onde vem este fenômeno? Constantino lança mão de um rico arsenal de citações clássicas e contemporâneas para fazer seu diagnóstico: antes de tudo, estamos diante do velho problema de caráter.

Nada de questões políticas. Apenas questões morais de fundo: mentira, hipocrisia, luta por autoestima social, narcisismo, oportunismo carreirista, tentativa de se ver como pessoa pura de coração, enfim, uma fogueira de vaidades.

Aliás, como dizia outro autor que é referência importante para esta obra, o filósofo britânico Edmund Burke, do século XVIII: antes de qualquer problema político, existe um drama moral.

Numa linguagem direta e simples, permeada por uma bibliografia que nada deixa a desejar, Constantino atravessa o “menu caviar” de nossa era vaidosa.

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Uma obra que aborda as contradições e hipocrisias de certos setores da esquerda brasileira, que defendem ideais de igualdade social, mas vivem um estilo de vida privilegiado e distante dos problemas reais da população. O livro questiona as contradições presentes nesse campo político, provocando reflexões sobre o debate público no Brasil.

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