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O mercado financeiro oferece uma gama de possibilidades de investimentos para todos os perfis e seus respectivos objetivos. Uma das alternativas são os fundos internacionais, você já ouviu falar sobre eles?
Para quem deseja variar a carteira de investimentos e fazer negociações no exterior, essa é uma ótima opção. Aliás, é uma maneira de expor os ativos a outros mercados, com características distintas das do interno, sem precisar mover uma conta bancária internacional.
O investidor que pretende obter ativos internacionais deve entender como funciona essa dinâmica, tendo em vista os benefícios e os riscos envolvidos. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
O que são fundos internacionais?
Em primeiro lugar, vamos compreender o sentido amplo de fundos de investimentos. Eles representam o patrimônio de um grupo de investidores e são administrados por um gestor profissional. Trata-se de um agrupamento de recursos, ou seja, é um aporte coletivo dividido em cotas proporcionais à aplicação de cada um.
Os fundos internacionais, por sua vez, possuem essa configuração de condomínio, a diferença é que os bens (títulos e ativos) são alocados nos mercados de outros países, isto é, são ações globais.
Como funcionam os fundos internacionais?
Quando falamos em investimentos, precisamos lembrar da infinidade de estratégias para as mais diversas negociações, sejam internas ou externas. Cada fundo internacional, portanto, possui suas características próprias, que devem ser muito bem estudadas pelo potencial investidor.
A carteira do fundo internacional é composta por títulos e outros ativos alocados no mercado estrangeiro, isso remete ao fato de que cada país tem suas variáveis. De modo geral, há dois grandes grupos de fundos: os de renda fixa e os de renda variável.
Quando caracterizados por serem de renda fixa, os fundos se direcionam a aplicações com regras de rendimento previamente conhecidas pelos investidores participantes. Já os de renda variável são aqueles que focam em ativos de maior risco e maior potencial de retorno.
Isso porque não há garantia alguma a respeito do rendimento sob a quantia aplicada, afinal, o valor pode sofrer alterações, para mais ou para menos, a partir do momento da aplicação.
Além disso, outra classificação importante é em relação aos fundos diretos e indiretos. Os fundos internacionais diretos consistem no investimento feito pela compra de ativos estrangeiros. O indireto refere-se a cotas de outros fundos, negociadas no exterior.
No que se refere à tributação, é válido ressaltar que, seja qual for a classificação, o imposto é cobrado diante do ganho de capital com a venda de cotas. Os fundos internacionais são tributados pelo Imposto de Renda, com uma taxa de 15% dos lucros.
Quais são as vantagens de investir em fundos internacionais?
Alocar o seu capital no mercado exterior traz alguns benefícios, começando pelo fato de diversificar seu portfólio. Isso porque os mercados nacional e internacional não mudam da mesma maneira, nem sempre há um vínculo entre eles.
Ou seja, seu capital está exposto às variações de um mercado externo, o que aumenta seu leque de possibilidades e ajuda a diluir os riscos. Por isso é importante que você conheça as tendências do cenário em que pretende investir, acompanhando movimentações passadas, atuais e projeções para o futuro.
Outra vantagem de investir no exterior é a gestão da carteira como encargo de um profissional. É de responsabilidade do gestor estabelecer quais serão os aportes, além de definir as movimentações e negociações.
Junto a isso, a modalidade também é vantajosa por não haver a necessidade de movimentar uma conta bancária internacional para manejar seus bens.
Por fim, considerando que a desvalorização do real é uma preocupação dos investidores internos, os fundos internacionais funcionam como uma forma de hedge cambial. E que isso significa?
Bom, existe uma relação inversamente proporcional entre o real e outras moedas, como euro e dólar: se o real entra em queda, essas outras moedas tendem a valorizar.
Quais são os riscos da modalidade?
Você já sabe que investir também é assumir riscos, não é mesmo? Quanto a isso, a informação mais importante a se considerar é que a maioria dos fundos internacionais correspondem a investimentos em renda variável.
Ou seja, os ativos e cotas estão sujeitos à volatilidade do mercado ao qual são expostos, afinal, nenhum país está isento da possibilidade de passar por crises econômicas.
Sendo assim, é fundamental entender seus objetivos como investidor e só então investir no fundo de seu interesse, tendo consciência sobre os possíveis resultados. Também é de suma importância tomar conhecimento sobre a estratégia do fundo do qual pretende participar.
Não é por acaso que os dois perfis de investidores mais indicados para essa modalidade são o qualificado e o profissional.
Como encontrar fundos internacionais no mercado?
Agora que você conhece os fundos internacionais, talvez tenha notado que eles são interessantes para sua carteira, certo?!
Como mencionamos acima, esse tipo de fundos é exclusivo para investidores qualificados e profissionais, aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos ou que possuem a certificação profissional para atuar no mercado financeiro.
Caso você seja o público-alvo desse modelo, o próximo passo é entender como funciona o processo de aporte. A negociação de cotas é feita por meio de corretoras de valores, na qual você deve abrir a sua conta para começar. Observe o histórico da instituição de seu interesse antes de fazer a sua escolha.
Feito isso, basta transferir a quantia desejada à conta e, assim, realizar a compra de cotas. Você deve estar atento aos comunicados do gestor, além de monitorar os resultados. Caso sinta necessidade, contrate profissionais que possam te auxiliar na consultoria financeira focada em investimentos.
Lembre-se, também, de quais são as suas metas a respeito desse recurso. Investimentos de longo prazo podem ser mais atrativos para diluir os riscos.
Em suma, os fundos internacionais são uma ótima alternativa para quem deseja diversificar a carteira de investimentos, pensando em cenários diversos para além da economia nacional.
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